Absurdo! Água com glicose para bebês na maternidade

quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Imagem: Uol

Um dia desses conversando com uma amiga ela me contou sobre o que aconteceu com uma conhecida no hospital. A mãe descobriu que as enfermeiras davam água com glicose para “acalmar” os bebês que choravam na maternidade, o que já era prescrito previamente pelos pediatras. Achei um mega absurdo e fui pesquisar o assunto, e passeando pela “blogosfera” materna descobri que sim, acontece com frequência e em maternidades particulares renomadas de São Paulo.

Agora, a pega do peito pelo bebê e o início da amamentação  que já era difícil para algumas mães, o hospital está tratando de complicar mais ainda.

Eu já sabia que davam complemento para os bebês na maternidade, principalmente no caso de cesárea em que a mãe fica muito tempo afastada do bebê enquanto se recupera da anestesia, sem poder alimentá-lo, o que pra mim já era um absurdo, mas dar água com glicose é TOTALMENTE desnecessário e o fato de dar para a criança sem o consentimento da mãe chega a dar repúdio.

Veja a justificativa de um hospital:

“A água com glicose é um procedimento autorizado e aplicado pelo hospital, com prescrição do pediatra, apenas nas seguintes situações: casos de hipoglicemia, bebês que estão em tratamento de fototerapia; ou quando a mãe não teve colostro”.

Lendo alguns depoimentos vi que muitas vezes a água com glicose ou a fórmula é oferecida para bebês que já mamaram no peito e que estão chorando... Oi? Bebês recém-nascidos, longe da mãe chorando? Anormal?  Não, apenas uma forma de mantê-los caladinhos sem incomodar...

Vale lembrar que a OMS Organização Mundial de Saúde, diz que até os 6 meses o aleitamento materno deve ser EXCLUSIVO, não havendo necessidade de oferecer mais nada!

Então, se você está grávida ou vai ser pai ou qualquer outro parente, pergunte, questione, exija o seu bebê o mais tempo possível perto você na maternidade, acompanhe tudo. O filho é seu, Deus já providenciou o alimento do seu filho em você mesmo e isso já é o suficiente.

Por Vívian Duarte


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